Da janela num quarto da fazenda vejo
Uma abelha que pousou nos Brincos de Princesa
Sugou todo o néctar sem ser perturbada.Um Bem Ti Vi, balançando no fio de eletricidade
Como se fosse rede.
Um cão que dorme à sombra de uma árvore,
Não se importando com as moscas que voam e voam.
Vacas bebendo água do córrego que desliza preguiçoso.
Sapos num diálogo sem fim, ao entardecer!
João de Barro construindo seu ninho, esperando sua amada!
Até morcegos pendurados de cabeça para baixo, eu vi!
Nada me amedrontou!
Neste lugar que aprendi a amar cada pedacinho, animal, verme ou planta,
Sinto a paz que a cidade grande não me trouxe.
Nem as pessoas me deram!
Rosa Negra- rosabgontijo- 09/02/2008
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