Um navio
apitou em minha porta
lembrei do escuro
mar
no escuro da noite sem lua
no escuro da noite sem lua
da onda
crescendo se agigantando
o navio
devagar virando
nada ao
redor
nado... nada!
desço meus
pés nunca alcançam o fundo
que de tão
fundo, cabem todos os meus medos
naufragados quando
o sol já era poente
Rosângela
Brasil Gontijo- 01/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário